27/10/2009

DEVANEIOS



Pare de analisar tanto tudo
E nem tente adivinhar
O porque de meus versos
Eu posso estar em puro devaneio
E nada disso ser realidade

Nem mesmo eu, que sou poeta sei ao certo - por que vivo
Quando mais quem me lê pra entender
Quer saber ?
Eu rio solto de tudo isso
Não tenho pudor, nem caras & bocas pra esconder
Apenas me fascina a rara arte de viver

Enquanto tantos vivem a rotina de todas as horas
Cada hora pra mim é poesia
Versos puros que encontro a cada sorriso
A cada vida que encontro aqui e ali

Perambulando
Por histórias de cada um
Que tenho prazer em contar
Observo quieta seus movimentos inconscientes
Que desembocam no final de cada linha


E eles nem sabem
Que registro tanto e tudo
Que sorrio muito
Pra depois deitar num canto
E escrever e escrever

Depois que escrevo
Me vem o cansaço morno
E adormeço feliz
Entre estes versos e histórias
De gente linda que acabei de encontrar


Num outro dia, desperta,
Agradeço ao sol
Pela poesia de cada pessoa
Que sempre vem me procurar

Um comentário:

Leandro Amador disse...

Olá Adri. muito bem... adorei seu poema, e acima de tudo a sua simpleicidade com que escreve e onde se basea para se inspira para escrever...
Pois tal como eu penso em coisas reais ou não reais e trasmito para o blog...
Pois eu não arrumo na gaveta ou algo semelhante mas um dia bais saber porque!
Continua assim simples e já agora obrigada por seres um elemento que espreita a minha vida...

Se por acaso quem quiser saber quem sou e o que sou pode visitar no meu blog e logo na primeira postagem tenho a minha autobiografia onde falo de mim e não escondo nada...
Que será, que eu tenho de especial... Pois agora basta mesmo ir lá e espreitar pois colocar aqui 18 pag, seria desagradavel...
Um forte beijo para a Lassinante Adriana e já agora fiquem a saver:

Sorriam sempre, mesmo que seja um sorriso triste! Porque mais triste do que um sorriso triste, é não saver sorrir...